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Solidariedade: Curitiba envia 2 mil livros infantis para o Rio Grande do Sul

Foto do escritor: Rafaela ManzoRafaela Manzo

Doação da Lado A Gestão Editorial beneficiou crianças de escolas de Canoas, uma das cidades gaúchas mais afetadas pela enchente de abril


Comprometidos em apoiar os moradores do Rio Grande do Sul afetados pela enchente de abril, o UniCuritiba – instituição da Ânima Educação – e a paranaense Lado A Gestão Editorial se uniram para enviar 2 mil livros infantis para crianças gaúchas. As obras foram entregues em escolas de Canoas, uma das cidades mais atingidas pela inundação.

 

Junto com os livros, a Lado A Gestão Editorial enviou cartinhas feitas por estudantes de escolas curitibanas. O UniCuritiba recebeu a doação e encaminhou o material à UniRitter Campus Canoas, outra instituição do ecossistema Ânima, responsável pela distribuição.

 

O diretor da Lado A, André Greca, diz que o objetivo é oferecer um pouco de cuidado e alegria às crianças e famílias que estão enfrentando tantos desafios. “A doação de 2 mil livros infantis para as crianças do Rio Grande do Sul nasceu de um desejo profundo de levar afeto em forma de palavras. A literatura infantil tem o poder de tocar os corações com histórias que ensinam, acolhem e entretêm.”


UNICURITIBA
Divulgação - Unicuritiba e PM Canoas/RS

A diretora do UniCuritiba, Larissa Albuquerque Dutra, concorda. “Inicialmente, nossos esforços se concentraram no socorro às vítimas com o envio de donativos emergenciais, mas as crianças ainda precisam de meios para lidar com os traumas que viveram. O envio dos livros foi uma forma de dar afeto e acolhimento. Estamos extremamente felizes pela possibilidade de intermediar essa entrega.”


De criança para criança


A ação da Lado A e do UniCuritiba foi fortalecida por um movimento ainda mais amplo de colaboração. Segundo o editor André Greca, crianças de várias escolas de Curitiba escreveram cartinhas com mensagens de carinho e apoio. A iniciativa contou com o apoio de um grupo de psicólogas da cidade, que organizou o processo.

Menina com carta para campanha
Divulgação - UniCuritiba e PM Canoas/RS

Fabiana Canda foi uma delas. A psicóloga explica que a troca de cartas têm impacto significativo no desenvolvimento emocional e social das crianças, especialmente em um contexto como o que foi vivido pelos gaúchos. “Tanto as crianças que recebem as cartas quanto as quem escrevem são impactadas positivamente.”

 

Como exemplos dos benefícios dessa ação, a neuropsicóloga cita o resgate de valores como solidariedade e cooperação, importância do apoio mútuo, redução da ansiedade e estresse, fortalecimento de laços culturais, senso de comunidade e pertencimento. “Acolhimento e conexão são parte dessa onda de amor transmitida por meio das cartinhas”, comenta.

 

Ganha quem doa e ganha quem recebe


No caso das crianças de Curitiba que escreveram as mensagens, os benefícios envolvem o desenvolvimento das habilidades de comunicação, empatia e possibilidade de expressar sentimentos, pensamentos e experiências. “Isso pode ser uma forma terapêutica de lidar com emoções e ajudar as crianças a se sentirem ouvidas e compreendidas”, comenta Fabiana.

 

Já as crianças que receberam as cartas, explica a psicóloga, vão se sentir valorizadas e especiais, o que aumenta a autoestima e a sensação de pertencimento.

 

As cartas também criam um senso de conexão entre quem escreveu e quem recebeu as cartinhas. Por meio de interações como essas é mais fácil combater o isolamento e a solidão.

 

A inspiração e a motivação são outros benefícios. Segundo Fabiana, as mensagens oferecem apoio, esperança e encorajamento. “As cartas com histórias de superação ou amizade têm um efeito extremamente positivo no bem-estar emocional das crianças.”

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