Na era da transformação sustentável, a moda está passando por uma revolução significativa, e a Happy to Be Second, fundada por Mariane Barcellos, é a vanguarda desse movimento no Brasil. Com um conceito inovador de roupas de segunda mão, a marca não só redefine a experiência de brechós no país, como também reflete uma tendência global de valorização da moda circular e do consumo consciente.
![Mariane Barcellos](https://static.wixstatic.com/media/71558a_fc03bfc35085437ebf30d49202b57925~mv2.jpg/v1/fill/w_512,h_768,al_c,q_85,enc_auto/71558a_fc03bfc35085437ebf30d49202b57925~mv2.jpg)
Mariane, formada em Design pela ESPM e com especialização em Design de Produto pelo renomado Instituto Marangoni em Milão, traz 12 anos de experiência no mundo da moda e design. Sua jornada a levou de São Paulo a Nova York, onde começou um projeto pessoal que rapidamente se transformou em uma comunidade engajada nas redes sociais. "Foi ali, entre brechós e descobertas de estilo, que percebi o potencial imenso do mercado de second hand. Essa experiência me impulsionou a trazer algo parecido para o Brasil", revela Mariane.
Inaugurada há 2 meses em Pinheiros, São Paulo, a Happy to Be Second oferece uma experiência de compra única. A loja foi projetada para proporcionar um ambiente acolhedor e organizado, onde cada peça é cuidadosamente escolhida e apresentada. "Acreditamos que peças em perfeito estado merecem uma segunda chance, e nossa missão é transformar essa visão em realidade", afirma.
A Happy to Be Second se destaca não apenas pela curadoria criteriosa, mas também pela sua abordagem minimalista e sustentável. Com um conceito que ajuda a reduzir a superprodução e o desperdício, a loja mantém um número limitado de peças em exibição - no máximo 100 - permitindo ao cliente uma experiência de compra aprazível e sem sobrecargas visuais. O design do espaço, com paredes verdes e móveis reaproveitados, reflete o compromisso da marca com práticas sustentáveis.
A Happy to Be Second surge em um contexto de crescimento acelerado do mercado de moda second hand, que deve alcançar cerca de *$64 bilhões* globalmente até final de 2024, conforme já aponta um relatório da *ThredUp. Este fenômeno é impulsionado por uma crescente consciência sobre a sustentabilidade, com aproximadamente e 70% dos consumidores afirmando que a sustentabilidade é fundamental em suas decisões de compra. No Brasil, essa tendência se reflete na aceitação e valorização das roupas de segunda mão, especialmente nas grandes cidades, onde o mercado tem crescido entre 15 e 20% ao ano. A disposição dos brasileiros em investir em peças que promovem práticas de consumo consciente só reforça a relevância da Happy to Be Second, que se posiciona como um agente transformador no setor, oferecendo uma plataforma onde o consumo sustentável se torna uma experiência prazerosa e acessível.
"Nosso diferencial está no preço justo e na qualidade superior das peças. Estamos criando um espaço onde o consumo consciente se torna uma experiência prazerosa", comenta Mariane.
A Happy to Be Second não apenas representa um novo modelo de negócio, mas também busca inspirar uma nova mentalidade sobre o consumo de moda no Brasil. Essa transformação vai além das roupas; trata-se de um movimento que incentiva os brasileiros a reavaliarem suas práticas de consumo e a adotarem um estilo de vida mais sustentável. "Estamos entusiasmados em oferecer uma plataforma onde as pessoas podem redescobrir peças incríveis, com preços acessíveis e histórias únicas", ressalta.
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