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De que forma a parentalidade positiva pode ser um instrumento ou um canal de transformação do mundo

Foto do escritor: Natalia BritoNatalia Brito

O que vem à sua mente quando escuta o termo parentalidade positiva? Na grande maioria das vezes que pergunto isso ouço respostas como: "É uma maneira moderna de ensinar as crianças", "É um modelo de disciplina permissivo que só diz sim!", "É algo sobre educação das crianças!", "É uma forma de educação que minimiza as frustrações das crianças!" e eu poderia dar várias respostas muito comuns sobre o que ouço a respeito do tema! Mas, equivocadamente, todas as definições estão com os olhos virados para o termo crianças!


Quando falamos sobre parentalidade positiva, na verdade estamos falando sobre nós, adultos! Sobre como nós (adultos) decidimos agir e sobre qual relação de vínculo e conexão queremos estabelecer com as crianças! Estudar sobre parentalidade positiva é se abrir para um mundo novo em cada criança com a qual queremos nos vincular! É sobre nossa capacidade de olharmos para essa relação nos despindo das expectativas comportamentais que colocamos sobre os pequenos e focando na nossa capacidade de nos auto regularmos e nos reinventarmos para estabelecer uma relação respeitosa com as crianças!


Familia por do sol

E essa grande sacada é o que realmente faz a diferença! Porque em muitos momentos precisamos emprestar nossa maturidade cerebral para uma criança que está nervosa ou desestabilizada, em outros momentos precisamos ser criativos e com muito senso de humor para passar com leveza por alguma situação de experimentação e descoberta da criança e em outros momentos, ainda, precisamos de uma dose extra de empatia e compaixão para acolhermos uma tristeza ou frustração por algo visto por nós como muito simples! Mas, Natália, você acabou de falar que não é sobre a criança e sim sobre nós, e acabou citando várias situações que vivenciamos com as crianças! Sim! Mas é sobre como nós decidimos agir depois delas! Esse é, sem dúvida, o maior exercício de auto-observação de autodesenvolvimento que já experimentei!


E, se ampliarmos o nosso olhar, veremos o quanto isso é potente! O quanto esse exercício com esses pequenos mundos que se apresentam em cada criança é capaz de transformar o nosso mundo! A nossa sociedade! Quando entramos verdadeiramente nesse caminho do autodesenvolvimento descobrimos vários caminhos, vários atalhos, várias armadilhas, mas acima de tudo nenhuma linha de chegada! Nunca chegaremos numa faixa escrita: "Você está autoconhecido, ou autodesenvolvido”. É constante e é para sempre! Assim como nossos filhos e nossas crianças! Na ordem natural das coisas, eles serão sempre nossas crianças, nossos filhos, nossos afilhados ou sobrinhos! E para sempre caberão no nosso colo/coração! E, enquanto nós nos dispusermos a olhar para essa relação com respeito, responsabilidade, empatia, compaixão e autocompaixão, estaremos transformando pouco a pouco o nosso mundo num lugar melhor, e mais: estaremos transformando para sempre o nosso mundo num lugar melhor, porque seremos capazes de decidir como NÓS agimos com as crianças, com os adultos e com o mundo todo!


Por último, deixo uma frase que é uma reflexão para mim e para você. Para a gente pensar (e agir): Só faça com o outro o que você gostaria que fizessem com seus filhos!


Como seria o mundo se aplicássemos essa afirmação?


Natalia Brito - Educadora Parental

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